Cesta básica sobe em Natal e em outras 11 capitais
São Paulo (ABr) - Os preços dos produtos que compõem a cesta básica dos brasileiros subiram, em abril, em 12 das 18 capitais onde o Departa...
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São Paulo (ABr) - Os preços dos produtos que compõem a cesta básica dos
brasileiros subiram, em abril, em 12 das 18 capitais onde o Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz o
acompanhamento das variações mensais. Em Natal, houve aumento de 2,63%
em abril, na comparação com março. No ano, a cesta subiu 19,58% na
capital potiguar. Nos últimos 12 meses, o aumento chega a 27,14%.
Dos doze produtos pesquisados em abril seis tiveram aumento em Natal: banana (19,43%), farinha de mandioca (4,91%), feijão (2,21%), manteiga (2,00%), leite (1,73%), carne (1,20%). Outros seis produtos ficaram mais baratos: óleo de soja (-5,39%), arroz (-3,92%), açúcar (-2,53%), café (-1,03%), tomate (-0,28%) e o pão (-0,15%).
Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, a capital potiguar registrou um dos menores aumentos no valor da cesta básica. As três capitais que apresentaram os maiores percentuais de correção foram o Recife (6,55%), João Pessoa (5,94%) e Belém (5,25%). Já as principais quedas ocorreram em Salvador (-4,63%), Porto Alegre (-3%) e Campo Grande (-1,73%).
São Paulo continua no topo da lista das cestas mais caras. Para comprar o conjunto de itens essenciais, as famílias paulistanas tiveram de desembolsar R$ 344,30, ou 2,39% acima do mês anterior. O segundo maior valor foi encontrado em Manaus (R$ 339,64), com alta de 3,39%. Em seguida vêm Vitória (R$ 328,94), embora com queda de 0,99% sobre o mês anterior, e o Rio de Janeiro (R$ 327,52), com correção de 3,98%.
Em sentido oposto, as cestas mais baratas foram verificadas em Aracaju (R$ 247,72), valor 0,72% acima do de março; Salvador (R$ 268,05), com 4,73% de queda, e Campo Grande (R$ 271,65), com redução de 1,73%.
Salário
O salário mínimo calculado como o ideal para garantir o suprimento das famílias ficou em R$ 2.892,47, quantia 4,26 vezes o valor em vigor (R$ 678) Esse teto ficou acima do estimado em março, R$ 2.824,92 ou 4,17 vezes o piso vigente. Em abril de 2012, o valor tinha sido R$ 2.329,35, 3,74 vezes o mínimo daquele período (R$ 622). De janeiro a abril, os produtos ficaram mais caros em todas as capitais pesquisadas, com destaque para João Pessoa (22,33%), Aracaju (21,40%) e o Recife (19,84%). Os menores aumentos ocorreram em Porto Alegre (6,08%), Florianópolis (7,36%) e Goiânia (8%).
Considerando-se o período de 12 meses – entre maio de 2012 e abril deste ano –, as maiores correções foram observadas em João Pessoa (34,11%), no Recife (33,21%) e em Fortaleza (32,99%). Já os menores percentuais de alta ocorreram em Porto Alegre (16,48%), Curitiba (18,98%), Florianópolis (20,75%) e Goiânia (20,76%).
Em abril, os produtos que mais influenciaram a alta da cesta básica foram: leite, feijão, farinha, pão francês e banana. A exemplo do registrado em março, a carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, teve queda na maioria das capitais – em 15 das 18. Houve redução de preço do arroz em 17 das 18 capitais, embora no levantamento anual esse alimento tenha ficado mais caro em 17 capitais. Os aumentos ocorrem mesmo com o corte de tributos que incidiam sobre a cesta básica.
tribunadonorte
Alex Régis
A banana foi um dos produtos que sofreram reajuste em Natal, segundo a pesquisa: alta de 19,43 por cento
Dos doze produtos pesquisados em abril seis tiveram aumento em Natal: banana (19,43%), farinha de mandioca (4,91%), feijão (2,21%), manteiga (2,00%), leite (1,73%), carne (1,20%). Outros seis produtos ficaram mais baratos: óleo de soja (-5,39%), arroz (-3,92%), açúcar (-2,53%), café (-1,03%), tomate (-0,28%) e o pão (-0,15%).
Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, a capital potiguar registrou um dos menores aumentos no valor da cesta básica. As três capitais que apresentaram os maiores percentuais de correção foram o Recife (6,55%), João Pessoa (5,94%) e Belém (5,25%). Já as principais quedas ocorreram em Salvador (-4,63%), Porto Alegre (-3%) e Campo Grande (-1,73%).
São Paulo continua no topo da lista das cestas mais caras. Para comprar o conjunto de itens essenciais, as famílias paulistanas tiveram de desembolsar R$ 344,30, ou 2,39% acima do mês anterior. O segundo maior valor foi encontrado em Manaus (R$ 339,64), com alta de 3,39%. Em seguida vêm Vitória (R$ 328,94), embora com queda de 0,99% sobre o mês anterior, e o Rio de Janeiro (R$ 327,52), com correção de 3,98%.
Em sentido oposto, as cestas mais baratas foram verificadas em Aracaju (R$ 247,72), valor 0,72% acima do de março; Salvador (R$ 268,05), com 4,73% de queda, e Campo Grande (R$ 271,65), com redução de 1,73%.
Salário
O salário mínimo calculado como o ideal para garantir o suprimento das famílias ficou em R$ 2.892,47, quantia 4,26 vezes o valor em vigor (R$ 678) Esse teto ficou acima do estimado em março, R$ 2.824,92 ou 4,17 vezes o piso vigente. Em abril de 2012, o valor tinha sido R$ 2.329,35, 3,74 vezes o mínimo daquele período (R$ 622). De janeiro a abril, os produtos ficaram mais caros em todas as capitais pesquisadas, com destaque para João Pessoa (22,33%), Aracaju (21,40%) e o Recife (19,84%). Os menores aumentos ocorreram em Porto Alegre (6,08%), Florianópolis (7,36%) e Goiânia (8%).
Considerando-se o período de 12 meses – entre maio de 2012 e abril deste ano –, as maiores correções foram observadas em João Pessoa (34,11%), no Recife (33,21%) e em Fortaleza (32,99%). Já os menores percentuais de alta ocorreram em Porto Alegre (16,48%), Curitiba (18,98%), Florianópolis (20,75%) e Goiânia (20,76%).
Em abril, os produtos que mais influenciaram a alta da cesta básica foram: leite, feijão, farinha, pão francês e banana. A exemplo do registrado em março, a carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, teve queda na maioria das capitais – em 15 das 18. Houve redução de preço do arroz em 17 das 18 capitais, embora no levantamento anual esse alimento tenha ficado mais caro em 17 capitais. Os aumentos ocorrem mesmo com o corte de tributos que incidiam sobre a cesta básica.
tribunadonorte