106 anos do Patrono Afonso Ligório Bezerra.

Neste último dia 09 de Junho mais uma vez os Afonsobezerrenses, irmanados, participaram de uma missa em ação de graça aos cento e seis anos...

Neste último dia 09 de Junho mais uma vez os Afonsobezerrenses, irmanados, participaram de uma missa em ação de graça aos cento e seis anos do nascimento do patrono do município, o saudoso poeta Afonso Ligório Bezerra.

No processo de reconstrução da autoestima, da identidade do município, assumido pela atual gestão, está o compromisso de resgatar as tradições, valorizar a cultura existente e incentivar o surgimento de novas formas culturais. Assim sendo, não há como deixar de lembrar aquele que é o maior exemplo nas artes literárias, que teve uma existência curta, mas que deixou sua história como um modelo de inteligência, de uma vida pautada em fortes princípios ético-religiosos, a ser seguido pelo povo da sua terra e por todos aqueles que tiverem a oportunidade de conhecer seu nome.

Afonso Ligório Bezerra nasceu no dia 9 de junho de 1907, em Carapebas (Rio Grande do Norte), que depois de elevada a município, recebeu o seu nome. Ele faleceu em Natal, em 1930.
Escritor e jornalista dos mais promissores da geração, morreu precocemente, não tendo tido tempo de realizar a obra que a sua inteligência prenunciava.

Tinha apenas 16 anos quando a revista "O Beija-Flôr", do Rio de Janeiro, publicou um conto de sua autoria - "O Orvalho". Foi a sua estréia na imprensa e nas letras.
Dentro em breve se tornaria um dos mais atuantes jornalistas potiguares. Colaborou nos jornais "A Imprensa"; "Diário de Natal", órgão da Diocese, "Letras Novas"; "A República"; na revista "Cigara", todas de Natal; "Jornal do Recife", "A Tribuna", "Ilustração", "Maria", "Gazeta Acadêmica", "Diário da Manhã", do Recife; "O Momento", "Pelo Brasil", "Vida Nova", "A Cruz" e "Excelsior", do Rio. No jornalista revelavam-se o crítico literário, o cronista, o historiador e, principalmente, o doutrinador católico.

Em 1928, o jovem Afonso Bezerra ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ano seguinte, matriculou-se como "aluno gratuito", na referida Faculdade, "por ter obtido as melhores aprovações nos exames do primeiro ano". Contraindo tuberculose, teve que regressar a Carapebas, de onde veio para Natal, na esperança de curar-se, e aqui viveu seus últimos dias. 

Como escritor, deixou contos sertanejos, na linhagem de Afonso Arinos, alguns destes considerados peças antológicas. Sua obra foi enfeixada em livro, sob o título "Ensaios, Contos e Crônicas" (editora Pongetti, Rio, 1967) graças ao escritor Manoel Rodrigues de Melo.

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