Por que a curiosidade matou o gato? Na Idade Média, as pessoas faziam armadilhas para matar gatos porque acreditavam que os bichanos,...
- Por que a curiosidade matou o gato?
Na Idade Média, as pessoas faziam armadilhas para matar gatos porque
acreditavam que os bichanos, principalmente os pretos, davam
azar. Curiosos, os animais aproximavam-se das armadilhas e, quando
mexiam no dispositivo, este era acionado e eles morriam. Foi daí que
surgiu aquele ditado, “A curiosidade matou o gato”, significando que a
curiosidade pode ter
consequências desastrosas.
Mas nem sempre a curiosidade – que existe em
quase todas as espécies animais – é prejudicial. É graças a ela que os
seres humanos fazem suas descobertas. Por exemplo, se não fosse a
curiosidade dos navegadores portugueses, o Brasil não teria sido
descoberto. A aviação, as
viagens espaciais, os antibióticos, enfim, tudo o que o Homem descobriu ou inventou deve-se à curiosidade, um instinto
natural e, em princípio, benéfico.
Chamam-se também de “curiosidades” certos fatos pitorescos
e fora do comum. Por exemplo, é curioso saber que, em um único segundo,
o Sol libera mais
energia do que toda aquela que a humanidade consumiu desde que surgiu sobre a Terra até hoje.
Existem limites para a curiosidade, estabelecidos pela
ética social. Não é lícito, por exemplo, espiar aquela prima bonita
trocando de roupa pelo buraco da fechadura e nem bisbilhotar o
apartamento
do prédio vizinho com um binóculo. Xereta, enxerido, intruso, bicão e
chato de galocha são alguns nomes com os quais se xinga, merecidamente,
quem gosta de espionar a vida alheia.
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