Dívida com funcionários é superior aos R$ 2 milhões
Roberto Lucena - Repórter O interventor nomeado pela Justiça para administrar o Hospital da Mulher chega hoje em Mossoró com a missão de...
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Roberto Lucena - Repórter
O interventor nomeado pela Justiça para administrar o Hospital da Mulher chega hoje em Mossoró com a missão de resolver, a curto prazo, problemas graves. Entre eles, o mais preocupante é o que diz respeito ao pagamento dos funcionários da unidade. Já são dois meses sem pagamento. A dívida com médicos e funcionários da equipe de apoio é superior a R$ 2 milhões. Além dos salários, os funcionários não estão recebendo a alimentação durante o expediente. A categoria está insatisfeita e não descarta a possibilidade de greve.
Para tentar amenizar o clima de tensão no hospital que, até então, era administrado pelo Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase), o titular da secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Luiz Roberto Fonseca, visitou ontem a unidade. O titular da Sesap garantiu que o hospital, apesar da intervenção, não será fechado. “A determinação da governadora Rosalba Ciarlini é que a população continue recebendo assistência. O Hospital vai continuar funcionando”, disse durante entrevista coletiva na entrada do hospital.
Apesar da fala do secretário, os servidores permanecem desconfiados. De acordo com Luiz Avelino da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Laboratórios e Pesquisas e Análises Clínicas Casas e Cooperativas de Saúde, Hospitais Particulares e dos Técnicos em Radiologia de Mossoró (Sintrahpam), não há garantias de que os salários serão pagos. “O secretário não apresentou soluções concretas. Tudo vai depender desse interventor. Todos estão temerosos”, disse ele.
O interventor nomeado pela Justiça para administrar o Hospital da Mulher chega hoje em Mossoró com a missão de resolver, a curto prazo, problemas graves. Entre eles, o mais preocupante é o que diz respeito ao pagamento dos funcionários da unidade. Já são dois meses sem pagamento. A dívida com médicos e funcionários da equipe de apoio é superior a R$ 2 milhões. Além dos salários, os funcionários não estão recebendo a alimentação durante o expediente. A categoria está insatisfeita e não descarta a possibilidade de greve.
Para tentar amenizar o clima de tensão no hospital que, até então, era administrado pelo Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase), o titular da secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Luiz Roberto Fonseca, visitou ontem a unidade. O titular da Sesap garantiu que o hospital, apesar da intervenção, não será fechado. “A determinação da governadora Rosalba Ciarlini é que a população continue recebendo assistência. O Hospital vai continuar funcionando”, disse durante entrevista coletiva na entrada do hospital.
Apesar da fala do secretário, os servidores permanecem desconfiados. De acordo com Luiz Avelino da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Laboratórios e Pesquisas e Análises Clínicas Casas e Cooperativas de Saúde, Hospitais Particulares e dos Técnicos em Radiologia de Mossoró (Sintrahpam), não há garantias de que os salários serão pagos. “O secretário não apresentou soluções concretas. Tudo vai depender desse interventor. Todos estão temerosos”, disse ele.
Ainda segundo Luiz Avelino, a folha de pagamento gera, por mês, uma despesa de R$ 500 mil. Com o pagamento dos médicos, o Inase tinha o custo de R$ 700 mil mensalmente. Somando as duas folhas, no período de dois meses, o total que não foi pago aos funcionários é de R$ 2,2 milhões. “Pelo que ouvimos, o Governo não vai ter esse dinheiro todo para pagar”, frisou Avelino.
Algumas empresas que fornecem medicamentos, alimentação e outros insumos ao hospital não recebem pagamento há alguns meses. Por causa disso, determinados serviços deixaram de ser executados. O fornecimento de refeições para os servidores, por exemplo, foi suspenso. Por causa disso, o Sintrahpam vai realizar um protesto na manhã de hoje. Os servidores vão montar uma barraca em frente ao hospital para arrecadar alimentos.
O titular da Sesap disse ontem que espera que, logo que a Justiça determine o desbloqueio dos recursos depositados em juízo, o interventor possa quitar imediatamente as dívidas.
fonte: tribunadonorte